sábado, 27 de dezembro de 2008



Salvador em Imagem.
Foto do Farol da Barra

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

ENFIM FÉRIAS!!!!



Coisa boa é não ter aula toda noite por um bom tempo!
Coisa boa é não ter que trabalhar até fevereiro!
Coisa boa é ter minha mina pra eu ninar todo dia!
Coisa boa é levantar depois das 9 da manhã.
Coisa boa é arrumar as malas!
Coisa boa é esticar o pé e pisar na AREIA! Que venha o mar... a brisa...a água de coco!
Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa o verãooooooooooo!!!!

Como canta os Beatles em I´M ONLY SLEEPING:
"Quando eu acordo cedo pela manhã
Levanto minha cabeça, ainda estou bocejando
Quando eu estou no meio de um sonho
Estou na minha cama, flutuando em um rio
Por favor não me acorde, não
Não me sacuda
Deixe-me onde estou
Eu estou apenas dormindo"
!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Crise????

Imagem divulgada hoje pela Unicef (foto de Alice Smeets), ganhadora do prêmio "Foto do Ano" promovido pela entidade. A fotografia mostra uma menina no subúrbio de Porto Príncipe, no Haiti, foi obtida em julho de 2007
Fonte: Folha de São Paulo

Crise que não incomoda

A resolução não saiu boa no blog, mas no UOL a fotografia expandida é impressionante. Coloquei aqui para refleti que essa crise (pobreza, miséria, fome, descaso e outros adjetivos parecidos) a humanidade já convive há tempos. Mas ao contrário da atual crise financeira das potências mundiais, essa da foto não recebe bilhões de dólares para sua solução (ao contrário do que aconteceu com os banqueiros).
Entendo a necessidade do pacote americano para a economia mundial não ir parar no fundo do poço (inclusive nós Tupiniquins). O que chamo atenção é a rapidez com que a ajuda (leia-se $$$) chega para resolver esse tipo de crise (que afeta principalmente o bolso da classe A).
Já as crises como a da foto...

Leia e reflita sobre os 700 bilhões que EUA usou para salvar os bancos de investimento: http://sucessonews.com.br/crise-imobiliaria-norte-americana-o-que-e-o-pacote-de-us-700-bilhoes/

Outra impressionante foto que disputou o prémio da UNICEF:

Foto de desabrigados no terremoto que balançou a China esse ano.
2º Lugar no prêmio da UNICEF.
Leia mais sobre o terremoto na China: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL467269-5602,00.html

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

SÍNDROME GEORGE W. BUSH


mundinho complicado!

Coisa terrível é conviver com pessoas em síndrome George W. Bush.

ps1: Síndrome George W. Bush é o nome dado pela psiquiatria para pessoas que
adoram um bode expiatório na explicação de um problema. Seja esse uma tragédia, fim do mundo, final de relacionamento, crises políticas, financeiras, desastres naturais, etc e tal.

Ps2: George W. Bush é um antigo imperador numa Era complicada da raça humana. Na literatura e na História Geral ele é descrito como mestre na arte de acusar alguém. Entre suas frases mais famosas estão: "O perigo está no Afeganistão", "O Iraque tem armas letais", "Não é a poluição que está prejudicando o meio ambiente. São as impurezas em nosso ar e na água que fazem isso” (para não assinar tratados ambientais).

Não há nada pior do que escutar "provavelmente, você foi o culpado por isso..." ou "a culpa é sua" quando você tem certeza que sua ligação com a problemática passa a quilómetros de distância.

Ao ser acusado, começa-se um ciclo letal de veneno... A bandeja de prata já está pronta para receber a cabeça premiada.


Personagens em cena quando alguém é acusado de algo que não fez:
01- Você, eu: "O culpado. Famoso bode expiatório.

02- A pessoa com Síndrome de George W. Bush: Essa já formulou toda uma hipótese que deixa "clara" a sentença do julgamento, ou seja, você é o culpado. Não há argumentação com essa pessoa, o importante é o juízo que fez na própria cabeça.

03- pessoas diretamente ou indiretamente envolvidas: transbordam na face a pergunta que insiste em não se calar "será? será? serás? será?".

04- Aquela famosa "amiga" ou colega de trabalho: sempre está presente para colocar lenhar na fogueira, solta frases do tipo: "Sempre achei ele um tanto assim, ou assado". Segundo O DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) essas pessoas tem potencial para desenvolver ou já ter a síndrome George W. Bush (afinal veneno de cobra na língua é prognóstico).

05- Pessoas imaginárias: Aquelas que você acha que sabem do assunto, quando nem ouviram falar da polémica.

Final da história:
Possibilidade 01- Você não prova inocência.

Possibilidade 02- Você prova que o doente está errado.

Engraçado, mesmo esclarecendo toda história (quando o culpado não é mais culpado) o pedido de desculpas é sempre por cima, raso. É publicada uma pequena nota no finalzinho do jornal (quando isso acontece). Sem falar num punhado de gente, que continuam a acreditar na invenção porque não souberam ou não quiseram saber da resolução do caso.

Em resumo: seu nome está na merda.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

AMIGOS NO ANDWORD: ABSTRATO (por GAL ABADE)


Amante da arte

na curiosidade do tema,

na expressa do momento

no mistério do prazer

na interpretação do movimento

que se aquece e esfria

na ânsia do que não é seu.


O desconhecido que se conhece.

Do abstrato de um sonho

do panorama do poema tem uma

interpretação que não é sua.

Retrata a vida. Registra o gostoso

Aquele instante sem nenhum problema.


Patience


Guns N' Roses

"Derramei uma lágrima, pois estou sentindo sua falta
Eu ainda continuo bem para sorrir
Garota, eu penso em você todo dia agora
Houve um tempo que eu não tinha certeza
Mas você acalmou minha mente

Não há duvida, você está em meu coração agora
Eu disse: mulher, vá devagar,
Vai dar tudo certo
Tudo que precisamos é só de um pouco de paciência
Eu disse: doçura, pega leve

E vamos ficar bem juntos
Tudo que precisamos é só de um pouco de paciência(paciência)
Eu sentei aqui nas escadas
Pois prefiro ficar sozinho
Se eu não puder te ter agora,

Eu esperarei, querida
Às vezes, eu fico tão tenso,
Mas eu não posso acelerar o tempo
Mas você sabe, amor,
Há mais uma coisa para considerar

Eu disse: mulher, vá devagar,
As coisas vão ficar bem
Você e eu só temos que ter um pouco de paciência
Eu disse: doçura, não se apresse

As luzes estão brilhando intensamente
Você e eu temos o que é preciso para conseguir
Nós não falharemos, nunca vou arruinar isso
Pois eu não posso suportar

Um pouco de paciência, sim
Só um pouco de paciência,sim paciência, sim
Poderia ter paciência, sim
Tenha paciência, sim
Tudo que é preciso é paciência
Só um pouco de paciência
É tudo que você precisa

Eu estive caminhando na ruas à noite
Tentando apenas acertar
É difícil ver com tantos por perto
Você sabe que eu não gosto de ficar preso na multidão
E o que diferencia as ruas, baby, é o nome.
Eu não tenho tempo para o jogo (terei um pouco de paciência,sim)
Pois eu preciso de você
Sim, sim, mas eu preciso de você
Uhh, eu preciso de você Uhh,
Eu preciso de você, todo esse tempo"

sábado, 6 de dezembro de 2008

Questão de Essência

Esse é um bonequinho de massa.
Cada pedacinho seu é importante, mexendo-se na massinha, modela-se o bonequinho.
Assim foi por um tempo. Era modelado dia a dia.

Foi então que o tal bonequinho ganhou vida, passou fazer suas próprias escolhas, se modelar.
Isso irritou profundamente os pretensos fabricantes. A todo custo insistiam que ele tinha de ser assim ou assado. Segundo suas concepções controladoras, o boneco devia preservar a etiqueta e o rótulo da embalagem. A todo custo pretendiam continuar a modelar o bonequinho de massa.
Isso aconteceu com vários bonecos de massa, irmãos desse, alguns conseguiram escapar, outros não.

Ousado, o tal bonequinho de massa nem deu bola, foi a luta. Nada de etiquetas ou rótulos de fábrica. O bonequinho é feliz? O bonequinho é triste? Ele é isso? Ou aquilo? Não sei. Prefiro mesmo é não opinar.

Vez por outra o bonequinho conhece outros bonequinhos.
Vários ficam chateados porque semelhantes aos antigos fabricantes, gostariam de mudar várias coisas. Um pouquinho do formato até vai, nada em excesso, porque atualmente o bonequinho é o que é.
Muita gente pensa que o bonequinho de massa mudou demais.
Mero engano! Parte do formato mudou, mas a massinha é a mesma. Não percebes?
Questão de essência.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

JANTA

Por: Marcelo Camelo

Eu quis te conhecer mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
Pode ser cruel a eternidade
Eu ando em frente por sentir vontade
Eu quis te convencer mas
chega de insistir
Caberá ao nosso amor o que há de vir
Pode ser a eternidade má
Caminho em frente pra sentir saudade
Clipes e lápis de cor na minha cama
Todos pensam que estou triste
Vou passear nas melodias e abelhas e pássaros
Ouvirão minhas palavras?
Estaremos nós dois e você e eles juntos?
Eu posso esquecer de mim mesmo
Tentando ser todos os outros
Eu sinto que podemos ir embora
Me delicie hoje
Eu te deixo ficar se você se render
Eu quis te conhecer mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
Pode ser a eternidade má
Eu ando sempre pra sentir vontade

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Inquietudes

Existem dias meio amargos. Inquietudes.

Dias de uma vontade imensa de mudar o mundo.
Confirmo nesses momentos que não existe "a verdade", nem as "verdades".
Meio amargo porque não é bom nem é ruim. É meio. Apenas isso. Meio. De meio termo, meias verdades, meio caminho.

Um desabafo aqui: não suporto os discursos dos radicais. Gente embriagada de ideologias. Do "tudo está errado". Uma baboseira de teorias na boca. Não que nossa sociedade seja perfeita, sem problemas ou que o mundo está todo certo. Porém, tenho inteligência para discernir que certo não são eles, nem seus ideais. Que fique claro, não defendo o blá blá blá de gente que adora radicalizar, aquelas teorias que pregam desconstruir, acabar com tudo, modelos que na prática pouco funcionam.

Esse sou eu. Político de centro. Positivista? Não! Realista. De idéias pé no chão, a favor de uma ciência que funcione (em especial as que mais admiro: humanas). Nem positivista, nem fenomenologista.

Não voto com o populismo da esquerda, nem voto no "avanço" da direita.
Nem aceito uma imprensa sensacionalista, manipuladora e golpista.
Não sou desses, nem daqueles. Sou eu. Gosto de projeto, boas idéias. Dialogar com pessoas comprometidas em fazer algo concreto por esse mundo.

Nada espetacular ou teológico. Política com efetividade.

Esses são os dias meio amargos. Neles, coloco para fora o que penso e venho aprendendo a defender.

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São dias meio amargo... Dias como hoje. Produtivos. De trabalho, muito trabalho.

Produtivos porque cria em mim uma vontade imensa de melhorar as coisas por aqui.
Dias de incomodar. De inquietudes.
Atividade, essa é a palavra da vez.
Dinâmismo é o que desejo em 2009. Dinamizar para fazer as coisas muito melhores. Tudo o que pretendo e quero da vida.

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São dias meio amargo... um amargo que inquieta, mas faz bem.


A vida não é doce nem amarga. Boa ou ruim. É meio. Meio amarga.


No noticiário vejo a calamidade das águas no sul do país. Reflito sobre o sofrimento daquelas pessoas e famílias. Vidas despedaçadas. Desabrigados. Como queria ajudar...fazer mais por eles...
É importante valorizar as pessoas que nos amam, porque elas são tudo o que verdadeiramente temos.
Penso como é bom ter ela perto de mim. Um carinho bom que faz bem a alma. Tão linda, centrada, dinâmica, destemida, determinada, verdadeira, estonteante. Quem a conhece verdadeiramente sabe de sua sensibilidade tamanha, absconsa, intríseca.
Eu a amo.

Penso como é bom ter eles enquanto a vida nos deixar juntos. Somos um. União que não se quebra, laços indissolutíveis. Aqueles que você sabe que - seja o que acontecer - ficarão para sempre ao seu lado.


São dias meio amargo... dias de desabafo. Inquietudes.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

AMIGOS NO ANDWORD: MANIFESTO ANTIFILOSÓFICO

MANIFESTO ANTIFILOSÓFICO
Escrito pelo amigo: Márcio Matos

“Eu fiz uma descoberta estranha. Toda vez que converso com
um sábio, tenho a certeza de que a felicidade é apenas uma
rara possibilidade. Já quando converso com o meu jardineiro,
fico convencido do contrário”.
(Bertrand Russell, filósofo, matemático e escritor)

“A filosofia nos permite sofrer de maneira mais inteligente”.
(André Dahmer, quadrinista)

“Basta saberes que és feliz, e então / Já o serás na verdade
muito menos”.
(Raul de Leoni, escritor, em “Luz Mediterrânea”)


Há muito já se sabe que a aparência nem sempre é irmã da essência. Se assim não fosse, isto é, se bastasse conhecer-se a aparência de algo para se conhecer a sua essência, a curiosidade humana não teria chegado a tão longe.

Desde que o primeiro homem se meteu a entender o mundo a sua volta, nunca mais houve paz na Terra. O nascimento da curiosidade marca o óbito da tranqüilidade humana.

Buscando, por meio da razão ou da experiência, desvendar a essência das coisas, o ser humano conseguiu para si um resultado ambíguo: a glória de resolver problemas e a desventura de encontrar as soluções.

Explica-se: se por um lado o conhecimento acumulado facilita a vida, por outro lado as soluções geram uma imensa frustração. É que, quanto mais se conhece, mais consciência se tem da própria finitude. Conhecer implica navegar num novo mar de ignorância a cada descoberta. Implica sair da ignorância pura para se chegar à ignorância consciente de si mesma. Portanto, a satisfação da descoberta é apenas momentânea (já que logo se percebe o quanto ainda há por descobrir) e fixa o ponto de retorno de um círculo vicioso em que há mais decepção do que glória.

Ao que parece, a busca pelo conhecimento é algo inerente ao ser humano. Normalmente, os humanos não suportam a idéia de não compreender algo. Apressam-se em dissecar os fenômenos naturais, sociais e psíquicos em busca de um conhecimento que lhes permita chegar à verdade sobre a natureza, sobre a sociedade e sobre o indivíduo.

Eis que o problema do conhecimento desemboca no problema da verdade. São duas faces da mesma moeda. A grande questão é que ninguém nunca viu a verdade, nem nunca a verá. Uma verdade circunstancial e contingente sim, mas não a verdade absoluta. Tal verdade é inalcançável. Falta-me disposição para tentar demonstrá-lo agora, então tomemos esse fato como um postulado (basta perceber que a verdade mudou de roupa tantas vezes quantas foram necessárias no decorrer da história da humanidade).

Assim, o destino do homem é ficar aprisionado no meio do caminho, entre as trevas e a luz. Pode-se ler, estudar, experimentar e refletir o quanto quiser: sempre se estará a meio caminho da verdade (ou, o que é ainda pior, diante de uma verdade parcial).

Apesar disso, argumenta-se que o conhecimento liberta o homem da opressão imposta pelos muros das ideologias. Ciente da sua própria condição, e dos processos de estruturação da vida humana, seria possível ao homem perceber a dominação natural em que cada um de nós está mergulhado. No entanto, eu pergunto: de que maneira isso pode libertar? Um escravo que tem consciência da sua submissão é mais livre do que aquele que não tem essa consciência? Renunciar aos grilhões não os faz desaparecer; perceber a existência de muros não nos transporta para além deles... Gasta-se muito menos energia sendo manipulado do que refletindo a respeito da manipulação. Essa tomada de consciência antes escraviza do que liberta. É o emprego da vontade, e não o conhecimento, que pode libertar.

Não quero dizer, com isso, que há algo de ruim em buscar o conhecimento, muito pelo contrário. Apenas defendo que há muito mais vantagem em recusar essa busca.

As fronteiras do mundo ignorante são logo ali, ao alcance das mãos, e encerram um ambiente controlável. Dentro dessas fronteiras, cabe apenas o que se precisa para viver bem: pensamentos simples, soluções fáceis, ilusões doces, superstições cômodas e prazeres singelos. Tudo o que ultrapasse isso é supérfluo, é vaidade, é ambição.

Já a vida cheia de conhecimento (vale dizer, cheia de ignorância autoconsciente) é uma vida intranqüila, perigosa, preocupada, intrigada, repleta de desilusão, de consciência das mazelas do mundo e da angústia humana.

Ora, se o conhecimento não traz conforto e a verdade não é alcançável nem é libertadora, que proveito há em procurar pelo conhecimento ou pela verdade? No fim das contas, não há benefício real em abandonar o conforto da ignorância pura, em troca de se banhar num oceano de conhecimento, o qual se traduz, como vimos, numa ignorância qualificada.

Quem me dera, ter de volta a plena ignorância! Eu era mais feliz quando não sabia que não sabia nada... Infelizmente, uma vez que se recolhe a âncora e parte-se em direção ao mar revoltoso do conhecimento, não há mais como voltar a navegar em águas tranqüilas ou ancorar num porto seguro. Nenhum de nós pode mais morrer na paz que só a ignorância pura proporciona.

A sede de conhecimento é uma doença, um vício. O conhecimento é um caminho sem volta em uma estrada sem fim. É uma viagem em direção a um sol ofuscante que nunca se põe. É a água que torna insaciável a sede pela verdade. Mas a verdade, meus amigos, é um luxo dispensável. As ilusões me bastariam!!!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

UMBIGO GIGANTE, O TERRÍVEL.



Tem dias que a raíva chega.
AÇÃO
Dia do ponto final. O anjinho cai na real.

Mate aquele "bomzinho" interior para virar um pseudo "malzinho". Isso tem nome: amor próprio, auto- defesa.
Não vale a pena ser legal com quem não merece, aqueles que insistem em passar por cima do direito de outros... um umbigo do tamanho da lua, gigante, carnívoro e terrível!!!
E o pior, parte disso se deve a liberdade concedida. Você é responsável (em algum grau) pela maldade que sofre.

Umbigos gigantes não enxergam ninguém, somente ele, o dele.
Querem te igualar naquela maldita mediocridade que carregam: O GRANDE UMBIGO. Não entendem que seu caminho não passa por essa lógica desprezível.
Hoje chove no quintal de todos, enquanto você planta, o UMBIGO cobiça sua horta. Isso é o que ele faz de melhor.

Um amigo está certo, o negócio é ser seletivo com pessoas (principalmente as de umbigo grande), não se pode sorrir para todo mundo e bancar o bom samaritano sempre.
É saber dizer "isso não é problema meu". Não se iluda, nem todos são amiguinhos, no máximo, bons ou péssimos conhecidos.

O cantor não mentiu: "bem vindo a selva". Neste planetinha repleto de umbigos, a individualidade chega a níveis extremos, "farinha pouca meu pirão primeiro" ou melhor "farinha pouca, meu UMBIGO somente".



terça-feira, 18 de novembro de 2008

Amigos no ANDWORDS: INTERVALOS




Por: Joana Francesa


INTERVALOS....
O espaço entre teu abraço e os dias que se seguem...
os minutos que contigo estou e as longas horas distante...
E se apressam os passos....
Num correr do tempo e o vento onde sinto sua respiração mais ofegante e seus carinhos mais
delicados desenhas a mão livre meu corpo enquanto me tocas...
Vejo o teu silêncio como goles de palavras embebidas em
vinho deixado pela metade..

Já não se precisa falar.
Ouço seu coração como uma canção a enebriar o instante mágico...

Falo de amor desmedido, sem sentido na raiz da palavra...

Adiante, luzes apagadase convencida que te vejo amor, te vejo amar....
percebo que sinto, vejo, ouço, falo, amo......

BENDITO INTERVALO...

Agora conta como hei de partir.

AMIGOS TAMBÉM ESCREVEM NO ANDWORDS -Mais que um pouco do mais-

Convidei amigos para colocarem textos no blog. São pessoas na qual tenho a honra de captar atravês das palavras escritas nesse espaço um particular e subjetivo mundo de idéias.



AMIGOS NO ANDWORDS- "Mais que um pouco do Mais":

Quem escreve hoje é uma amiga de quem gosto de forma especial. Nos conhecemos a poucos anos, porém, foi tempo suficiente para uma badlissíma amizade (risos), muitas e muitas filosofias de buzu (risos). Ela é alguém divertida, tenho a oportunidade em ter essa pessoa maravilhosa próxima a mim. Uma preciosa mulher que carrega na alma uma subjetividade poética.

Seu codinome no blog é JOANA FRANCESA, fruto de nossa admiração pela obra de Chico Buarque.

Canção escrita em 1973 por Chico Buarque para o filme 'Joana Francesa', de Cacá Diegues:

Tu ris, tu mens trop
Tu pleures, tu meurs trop
Tu as le tropique
Dans le sang et sur la peau
Geme de loucura e de torpor
Já é madrugada
Acorda, acorda, acorda, acorda, acorda
Mata-me de rir
Fala-me de amor
Songes et mensonges


ei de longe e sei de cor
Geme de prazer e de pavor
Já é madrugada
Acorda, acorda, acorda, acorda, acorda
Vem molhar meu colo
Vou te consolar
Vem, mulato mole
Dançar dans mes bras
Vem, moleque me dizer
Onde é que está
Ton soleil, ta braise
Quem me enfeitiçou
O mar, marée, bateau
Tu as le parfum
De la cachaça e de suor
Geme de preguiça e de calor
Já é madrugada
Acorda, acorda, acorda, acorda, acorda

terça-feira, 11 de novembro de 2008

SDVFA


Pessoal, ACABO de descobrir um novo transtorno psicológico.
E o pior, sofro dele!!!!

Batizei o problema de SDVFA. Logo logo estará no DSM IV e CID-10.

Já espero o reconhecimento do Conselho Federal de Psicologia.

SDVFA (Síndrome da Viagem de Fim de Ano). KKKKKKKKKK

Essa piadinha é para sacanear vários salafrários que inventam transtornos para tudo o que é coisa, sem base científica ou experimental nenhuma.
Tipo: Síndrome de Cinderela. (o inventor dessa coisa já vendeu milhares de livros...e o PIORRRR!!!! tem estudante de psicologia que gostaria de ver o capeta ao invés de ler um livro do skinner ou Piaget, mas para esse livro tem um tempaçooooooo. Eu mesmo já vi colegas lendo, se você também fez isso...sorry... rs rs rs).

Voltando ao objetivo do post: Powwwwwwwwwwwwww, tenho de me mandar de V.Conquista! rs rs rs. (Eu adoro esse meu desespero anual em Novembro/Dezembro, kkkkkk).

Abraço

domingo, 9 de novembro de 2008

Tédio dominical.

Para você (nós), que não suportamos TV aberta no dia de domingo. Principalmente quando um familiar adora a ração dominical e liga naqueles mesmos canais e programas (com o mesmo apresentador e convidados).
A televisão pode sim ter outras utilidades. (Em vários dias e horários da semanas também).
Faça como a moça. Use sua imaginação!

sábado, 8 de novembro de 2008

A uma amiga



O dia chegou. Sentindo-se triste e cansada ela deixa cair as armas que carrega nas mãos, já não suporta o peso da armadura de ferro que a protege nas guerras.

O dia da guerreira chegou. Não pelas alegrias de alguma vitória, mas pelas tristezas mordazes das batalhas que apenas ela conhece.

A guerreira destemida e valente enfrenta grandes desafios. Foi difícil segurar, ninguém é forte o suficiente para se manter armipotente a todo instante. Hoje as lágrimas desceram, a emoção tocou forte em seu coração.

Chore minha amiga, chore. Todo guerreiro tem seus dias de lágrimas. E você não é diferente. O amanhã vai chegar muito mais bonito acredite. Tendo em vista o ontem, a tempestade de hoje já é calmaria.

Admiro-te demais, conheço sua história e se tivéssemos tido tempo, acho que choraríamos juntos naquele início de tarde. Confesso-te; minhas lágrimas escorreram por dentro.

Conte sempre comigo, nossa amizade é verdadeira, daquelas que sobrevivem ao inverno do tempo e preserva na eternidade das primaveras um carinho incomensuravelmente especial.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

JOÃO E MARIA

Composição: Chico Buarque/ Sivuca



Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três






Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque




E ensaiava o rock para as matinês




Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz

E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país


Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?



quinta-feira, 6 de novembro de 2008

RESPIRAR


Preciso respirar!
Não estou sufocado, ainda não. Mas preciso ver estrada, sair para algum lugar distante e fazer o que mais adoro nesses meus momentos: Sentir um pouco de novos ares para começar 2009 com tudo. Não amigos, eu não tenho dinheiro na conta, mas sou ousado para sair daqui e colocar o pé na estrada.
Não, não estou antecipando as coisas, esse ano realmente voou! Já está praticamente no fim, meu semestre também está indo embora (nunca achei que iria ficar tão feliz por isso acontecer, mas, sinceramente... nunca estive tão cansado e desmotivado).
Nessas horas em que a fadiga e o tédio chegam a porta, nada melhor que encher a mala de roupas, colocar os fones no ouvido e pegar a passagem no terminal. Comigo ainda é passagem, pois não tenho carro, ainda não.
Porém, não é a faculdade que mais satura, ainda são velhos conhecidos (problemas) que insistem em bater na porta. Engraçado que por mais que eu os dispense, esses seres abstratos teimam em querer ocupar espaço na agenda lotada. Mas, graças a Deus, boa parte de minhas neuroses eu joguei na lata de lixo neste ano de crescimento emocional. SANTO 2008!!! Olhei o lixeiro levar uma lata cheia de neuroses, ecaaaaa. Quero mais não, tó bem melhor hoje, com todo jeito andrezeliano de ser, versão 7.0.
Enfim, é difícil ter de escrever sem objetivar, mas estou sem saco para um tanto de coisas, louco para 2008 acabar logo, porque acho que esses 2 meses a frente ainda vão ser pancada de tanta coisa pra fazer. Tenho concursos para estudar, semestre para terminar e ainda pensar o que vou fazer nessa virada de ano para enfim respirar, tenho de viajar pow! Por mais que o céu azul impressione nessa primavera conquistense fazendo os dias ficarem mais bonitos, V. da Conquista cansa. Se não fosse alguns refúgios, sei lá o que seria de mim. Por enquanto vou escutando The Dandy Warhols - We Used To Be Friends ou Phantom Planet-California e lembrando da finada série THE.OC, uma das séries adolescentes que acompanhei de ponta a ponta. Sim, eu gostava de The OC, lá sim, a vida dos protagonistas era muito boa, as tramas as vezes eram bobinhas, mas quem disse que isso não era bom? Era entreternimento, justamente o que precisamos para deixar de lado as coisas sérias que ocupam boa parte do dia. Abraço!

(Na imagem, os eternos Ryan, Marissa, Seth, Summer)

sábado, 1 de novembro de 2008

Gosto do Azedo

GOSTO DO AZEDO
Cantada por Rita Lee. Composição: Beto Lee



Para o sangue, sou o veneno
Eu mato, eu como, eu dreno
Para o resto da vida, sou extremo
Sou o gosto do azedo
A explosão de um torpedo
Contaminação do medo
Eu guardo o seu segredo

Sou o HIV que você não vê
Você não me vê
Mas eu vejo você

Sou a ponta da agulha
Tanto bato até que você fura
É a minha a sua captura
Sou dupla persona
Seu estado de coma
Sou o caos, sou a zona
Seu nocaute na lona

Sou o HIV que você não vê
Você não me vê
Mas eu vejo você

Eu sou o livre-arbítrio
Sem causa com efeito
Sua força é meu grande defeito
Sou a dor da tortura
Uma nova ditadura
Terminal da loucura
Sou o vírus sem cura

Sou o HIV que você não vê
Você não me vê
Mas eu vejo você

domingo, 26 de outubro de 2008

O TROVADOR



Hoje procurei por você, para te encontrar e me deleitar de paixão.
Tentei olhar nos seus olhos, em sua face, mas não conseguia ver seus olhos, nem os traços de seu rosto, muito menos seu sorriso sedutor, letal e fatal.
Sabia quem eras, mas não conseguia lhe visualizar inteiramente. A representação incompleta que por alguns minutos quase completa.
Queria pegar em seus cabelos, mas não podia ao menos sentir sua respiração ou suor. Porém, ali estavas.
Não sabia se com ou sem roupa, na rua, no quarto, no corredor, na cozinha, na rede, na cama ou na cadeira.
Se me beijava ou olhava-me. Não era ali naquele momento o que poderia se chamar de amor, apenas paixão, o imediato. Foi rápido.

...

Por fim, abri os olhos, acordei (?), despertei, voltei a mim, estava ali, sozinho.
Era você a ilusão, o sonho. Porém, se impunha por alguns minutos, arrancou-me sensações.
O presente que não se encontra presente. O que existe mas não existe. Espelha-se e toma as formas de alguém quando na verdade não é. Apenas um ideal, a fantasia, mera expectativa. Tão rápido chega, mais rápido se vai. Cria-se por mim para mim. No fim, apenas o EU, você se desfez, foi-se embora. Até eu lhe chamar novamente.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

SAMBA! SAMBA! SAMBA!


RECADO
Maria Rita
Composição: Rodrigo Maranhão

Com muito dinheiro e carro do ano
Modelo importado, tu tá comentado
Não tem mais sossego e da roda de samba já se separou
Vive cercado, parece um E.T
E sai todo dia em revista e TV
Pra que tanta banca?
Na terra da santa como você vê.
A feira tá pouca, o bicho tá solto.
Tem muito estrangeiro, muito bafafá.
O dia tá feio, a lua não veio, o dinheiro não dá, não dá
Mas tem muito bamba fazendo refrão,
tem muito samba na concentração.
Muita riqueza que você não tem mais não

E tem muito água no nosso feijão
Muita mandinga na minha oração
Muita riqueza que você não tem mais não

Tem muita Maria e muito João
Tem muita rosa pelo quarteirão
Muita riqueza que você não tem mais não.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Santa Conveniência. Comendo mesencéfalos...


É revoltante, repulsivo e horrendo pensar a classe política desse país. Acompanho o segundo turno das eleições em Salvador e Sampa. É desanimador ver como os políticos podem ser tão sujos, sem palavras e ética. Não sou contra alianças políticas, desde que pelo bem de um povo e cidade. Lamentável é ver candidatos que duvidam seriamente da capacidade intelectual de seus eleitores.

Vejam Salvador, há dois anos atrás tinha muita gente dizendo que estavam varrendo da Bahia uma panela política que há muito dominavam o Estado. Agora pensem bem na cena... Segundo turno em Salvador... estão aliados em palanques PT e PSDB (???????) e do outro lado PMDB e DEM (??????????), gente!!!!! Salvem os nossos mesencéfalos!!!!. Ei, não era o PMDB de Geddel que tanto atacava os Demos? Aliança totalmente eleitoreira!
No caso do PT, o negocio também não é muito bonito de se ver, mas aliança com Imbassaí (PSDB) menos mal, porque apesar do PSDB e PT serem inimigos históricos nacionalmente, esse quadro não se repete com tanta intensidade na Bahia. Imbassaí nunca foi inimigo velado dos petistas aqui.

Em São Paulo, Kassab quer mesmo que o eleitor esqueça todas as críticas feitas a ele pelo Alckmin, só porque o "segundo turno é uma nova eleição"? (palavras do candidato).

Eles acham mesmo que não temos memória e nem ouvidos...

São um absurdo tamanho os apoios em segundo turno, principalmente em Salvador (BA), nunca acreditei no tal “cara” da Integração Nacional. No primeiro mandato do Lula, metia a língua no presidente e no ACM. No segundo mandato quando o PMDB se aliou por completo ao governo, ele (Geddel) virou ministro, esquecendo tudo o que falava do Lula, mas ainda metia o pau nos Carlistas Baianos... agora, ele rompe com o PT na cidade de Salvador, fala mal do Wagner (PT) e se alia aos Carlista no segundo turno. Santa Conveniência. Sem dúvida, o novo chefão da Bahia...

Repito: Querem comer nossos mesencéfalos, telencéfalos e órgãos afins.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Imposições, Rótulos, Fantasmas e Medos


O medo pode ser um obstáculo imenso na realização de objetivos. A maturidade vai chegando e vamos aprendendo a compreender que os monstros cultivados em nossa personalidade não são tão amedrontadores e indestrutíveis como pensávamos, alguns são mero fruto de imaginação, com o tempo relegadas as categorias mais baixas das preocupações cotidianas. Mas porque tanto temor, medo e ansiedade?

Não sei você, mas em minha concepção, uma das piores coisas que se pode acontecer com alguém é ser rotulado, determinado para algum fim, nascer com uma missão, carregar um nome que IMPÕE previamente responsabilidades na qual você nunca esteve preparado para se comprometer. Ou então, ter um "carimbo", uma "receita" que diz que você DEVE agir assim, ou assado. "Em tais circunstâncias você DEVE se comportar assim porque isso é determinado", "não há como fugir". Acredite, isso é puro blá, blá, blá. Se tiver capacidade e segurança de suas ações, faça o que você quiser e achar melhor para sua vida. Não que eu não seja a favor de regras (elas ainda possuem utilidades), porém, o limite é quando agridem sua capacidade pessoal de decidir. Quando subestimam sua inteligência pessoal de questionar.

Esse é um fantasma nos quais muitos não conseguem se livrar. Estou cada dia mais sereno em relação a mim mesmo, traçando meus caminhos de acordo o meu olhar. Quando sinto medo em relação a algo, penso: "não preciso sentir medo, sou o que sou, o que vivo, não o que querem, apenas sinto". Assim, aos pouquinhos enterro os velhos e ariscos companheiros que tanto me angustiavam, permito-me viver, sem imposições de nenhum lado. As únicas condições que devo aceitar são as inteligíveis, que me trazem ganho e satisfação. Busco a liberdade das imposições, livro-me delas dia a dia.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

...













"É tão estranho, os bons morrem jovens..." "você foi embora, cedo demais. Até a próxima vez..."

"Mininu ventu"



É o menino-vento, menino do dia. Flutua em idéias.
Mil sentimentos por hora, milhões de eus por segundo.
A metamorfose ambulante, pessoa sem rosto. Pessoa com rosto.
Indeciso que por não decidir, decide. Não, ele é decidido! Não, não, sim é!
Imprevisível, noite-dia. Previsível dia-noite.
Ator sem palco. Sempre em cena.
Ciclotímico. Roda Viva. Roda Gigante. Roda Menino.
Rápido? Não, devagar! Sim, rápido. Talvez.
Denso. Raso. (O que será amanhã? E depois de amanhã? Impossível saber)
Manipulador inocente. Manipulado esperto. O esperto ao contrário.
Num corredorzinho escuro ou no jardim claro. O que se esperar? Não sei. Sim, sei.
Acredita sem acreditar. Sem fé, com fé. Mal, bom.
Estável, instável.
Um pé no passado e outro no presente. Olhos turvos no futuro.
Nem esquerda nem direita, é político de centro.
Ama com sombras ao redor. Ama? sim ama. ou não? sim, não, sim. ama.
Esse é ele, se não fosse assim, seria outro. Ou não?
É o menino vento. Menino mininu. mininu ventu.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

ESTAMIRA



Excelente documentário nacional, sobre a vida de Estamira, uma catadora de lixo que tem esquizofrenia. Muito bom!!!! Não deixem de ver.
Ninguém é o "esquizofrenico" ou o "louco", por trás de enfermidades existem pessoas, com individualidade e pensamentos próprios (Por mais estranhos que sejam! rs rs rs).
Não pensei no início da exibição que esse documentário iria me prender tanto, no entanto, fiquei com a sensação de que valeu a pena ao final. Parabéns ao cineasta Marcos Prado pela brilhante obra.
E lembrem-se meus caros "Inteligentes ao contrário": "cuidado com o tal do trocadilho"! kkkkkk

Velocidade ao Destino



A sensação de estar em plena velocidade... O vento batendo no rosto, a habilidade de desviar dos obstáculos de forma rápida e precisa. A liberdade é incrível!!! São belas manobras, economia de combustível e otimização de tempo e espaço...

Porém, é triste tanta tragédia. A cada história de acidente com motos que escuto fico profundamente mal. A maioria das vítimas são jovens, que tinham muito a viver pela frente.

Quando a culpa não é do motoqueiro, com certeza tem um babaca bêbado ou drogado no volante de um carro. Não agüento mais tanta notícia ruim de acidentes com motos. É um relato ruim atrás do outro, famílias despedaçadas, amores que acabam...

Era um dia tranqüilo. Ele voltava com ela de moto numa rua movimentada. Era um casal que dava gosto de ver- depois de algumas decepções ele encontrou um amor de verdade, estavam muito felizes, eram praticamente recém casados... de repente, um panaca embriagado acabou com tudo. Pegou os dois em alta velocidade por trás... o casal voou longe... Ele está bem... Ela se foi... O culpado fugiu...
Você perdeu hoje sua esposa por conta de uma irresponsabilidade. NADA PAGA!!! NADA APAGA!!!

De coração... Meus sentimentos. Porém, nada retira sua dor.

Quanto a nós: mais, mais, mais, mais, mais, mais, mais, mais, mais, mais, mais reflexão na direção.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A CAIXA



Há uma caixa lá. Você pode não perceber, mas nesta caixa fundo não há. A caixa é preta, fechada, sem sentido, vazia, solitária, incompreendida, imensurável, sem energia. A caixa até quer, mas não consegue se preencher. Ela não é de ninguém, a caixa é dela mesma, alimenta-se do próprio nada. Se é que o nada tem algo próprio. Quem tenta a possuir se entristece por nada encontrar ou meramente se engana pelo seu falso conteúdo simular. A caixa preta e vazia está no seu dia, no dia que não deveria existir, na ponta da decepção, no existir do não existir. Um vazio, apenas.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Banda legal: MOINHO


Sai Mané
Moinho

Eu sou de paz e ninguem me arreda
Eu sou sangue bom pode acreditar
Eu dou um boi pra não ir para a guerra
E uma boiada pra não voltar
Ai se não for a vera
É melhor parar
Vê se não começa
Porque é dificil pra terminar
não sou de ferro pra peneirar
De cima piso
De baixo cerca
Meu deus onde isso vai chegar
E quando a coisa aperta
É melhor parar

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A você, eu me rendo.



CONFESSO, sou um cara de acertos e erros, isso não faz de mim um perdedor, apenas, um guerreiro mais experiente, que aprende você pedacinho em pedacinho cada vez mais.
Estou mais forte do que nunca, com armas em posição de batalha apontadas para o nosso presente e futuro. Caminhei por vários caminhos mas é na sua estrada que me encontro de verdade, você me faz querer ser alguém ainda melhor!
Nessa guerra de amores, desejos e desencontros, percebo claramente que é você que está no meu horizonte. Seu amor é completo e não há mais nada que eu queira hoje do que me jogar de cabeça e continuar nessa história. Quero você sempre pertinho de mim, com a cabeça em meu peito, para te protejer e abraçar bem forte.
Sei que sou um chato, teimoso, denso, dos meus milhares de erros e defeitos, alguns que conheces e desconheces, mas quem é perfeito afinal?
Então, prepare-se, estou na arena para batalhar a cada dia por você. Sou forte e sei que posso dar o melhor de mim.
Definitivamente, eu me rendo, é você que preenche meu coração. O sorriso que me conquista. A minha vitória é você.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Despedidas


"...a hora do encontro
É também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida..."

Lembro-me bem daquele dia, ela descia as escadas próximas ao jardim, estava bela e sorridente. Diferente de outras noites que nos encontramos, você tinha um olhar fixo em mim, queria conversar, no íntimo eu desejava ir embora. Isso não inibiu você em dar os conselhos que queria.

Reconheço, estivemos distante por um tempo, tão longe que não lhe dei a atenção que merecia em nossa última vez juntos. Hoje, tenho consciência do quão especial foi. Peguei no seu cabelo e fiz um cafuné (só depois descobri que você não gostava daquele carinho porque desarrumava seu penteado, sempre tão vaidosa hem, era por amor que você nunca reclamava né?)

Sinto-me triste por não ter aproveitado sua companhia como merecia, tínhamos nossas diferenças, mas hoje entendo sua maneira de ser.

Quantas vezes ao passar pela rua de sua casa não entrei, pensei em te ligar e não o fiz... Sinceramente, arrependo-me.

São essas coisas na vida que ensinam à importância de aproveitar cada momento e não deixar para amanhã demonstrações que você gostaria de fazer. Eu achava que isso era apenas uma frase popular, mas é uma verdade absoluta quando se perde alguém. Aquela era a nossa última noite, você esteve ali, estava se despedindo e não me dei conta.

Olhando para trás, naquele nosso último dia juntos, gostaria de ter dado um abraço bem forte e dizer o quanto te amei. Jamais vou esquecer de quando íamos embora e você ficava no portão da casa observando eu e minha mãe descermos à rua, dos bolos que fazia quando eu chegava, da sopa que não tem igual, das histórias que me contava, nas férias que passei contigo, de um jeitinho especial de implicar comigo, tão pessoal que sinto saudades. Fico feliz que nos últimos anos seu olhar sobre mim era de admiração, estarei sempre grato pelo exemplo de determinação e coragem que me deixou. Sua história de vida foi admirável.

Um dia depois, olhei para você uma última vez, seu semblante era de paz, guardava na face a mesma pessoa forte que conheci. Foi a primeira vez na vida que senti como era perder alguém de verdade. Já nos encontramos em sonhos, você me disse coisas boas, fico feliz por isso, prova que não me esqueceu. Guardei nas minhas coisas um pequeno cãozinho de plástico que te dei na infância e que você guardava orgulhosamente naquela estante junto com as coisas dos outros netos. Só me restaram lembranças e saudades. Sei que você de alguma forma está comigo e com todos que ama.

Aquele era dia, dia de despedida.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

"Não pense, apenas sinta"


Pensamentos em excesso são tóxicos psicológicos! Principalmente quando adentram os vagões psíquicos que levam as regiões distantes da representação, inteligência e imaginação.
Se deixarmos ligada, a máquina do pensar não para, fica contínua, e pior, a nenhum concenso chega. A cabeça transforma-se num trem velho, empacado em lugares escuros, repleto de teias de aranhas, com um passageiro cheio de angústias e ansiedades: VOCÊ, EU. Um mundo repleto de neuroses, paranóias, idéias fixas, delírios.
"Não pense demais, apenas sinta" foi um conselho que escutei um tempo atrás.
Isso envolve trocar toda a filosofia da solução por copos de cervejas (ou quem sabe um guaraná ou bolas de sorvetes) numa tarde de domingo e a vida pode ficar mais engraçada e simples. Dependendo da amizade as piadas e risadas podem ser até um tanto "letais", com algumas pitadas de ética no pestico, isso é bom, apimenta a vida. Quando tocar, olhar, falar, o melhor é não problematizar tanto!
Queria muito encontrar a tal verdade dos questionamentos, mas ela não existe (a cada resposta, mil novas perguntas).

sexta-feira, 26 de setembro de 2008



Liberdade
Composição: Marcelo Camelo

Perceber aquilo que se tem de bom no viver é um dom
Daqui não
Eu vivo a vida na ilusão
Entre o chão e os ares
Vou sonhando em outros ares, vou
Fingindo ser o que eu já sou
Fingindo ser o que já sou
Mesmo sem me libertar eu vou

É Deus, parece que vai ser nós dois até o final
Eu vou ver o jogo se realizar de um lugar seguro

De que vale ser aqui
De que vale ser aqui
Onde a vida é de sonhar?
Liberdade

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

reflexões




Nem tudo é só um pouco, sempre há mais para se perceber, enxergar, obter. Não sou e sei que você também não é apenas o que se mostra, sempre há um tanto de mistério (ou miss- terio) em nós e nas nossas faces ocultas e intrínsecas. Ninguém é apenas um, todos somos vários. Por mais que qualquer ser humano deixe transparecer mais de si, tudo é mera porção, um décimo do que se pode imaginar, como diz o ditado popular "ninguém conhece ninguém", sempre há mais do mais. Entender que não há como descobrir alguém por inteiro não deve doer, não se deve saber tudo sobre o outro, cada pedaço que compõe o EU pertence a tal subjetividade individual. Somos todos assim, com um certo enigma guardado, com uma carta coringa escondida. Isso é o delicioso sabor de cada um ser cada um. Sempre há de ter a outra face.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

ESCUTO agora e sempre! Música de qualidade!



MIL PERDÕES
Do grande mestre, Chico Buarque.

Te perdôo
Por fazeres mil perguntas
Que em vidas que andam juntas
Ninguém faz
Te perdôo
Por pedires perdão
Por me amares demais

Te perdôo
Te perdôo por ligares
Pra todos os lugares
De onde eu vim
Te perdôo
Por ergueres a mão
Por bateres em mim

Te perdôo
Quando anseio pelo instante de sair
E rodar exuberante
E me perder de ti
Te perdôo
Por quereres me ver
Aprendendo a mentir (te mentir, te mentir)

Te perdôo
Por contares minhas horas
Nas minhas demoras por aí
Te perdôo
Te perdôo porque choras
Quando eu choro de rir
Te perdôo
Por te trair

LAMENTO



Ei, você ainda está por aí? Faz tempo que deveria ter saído. Mas eis o seu momento. Os anos se foram, você percebeu? É hora de levantar, agir, lutar... Não notou como as coisas mudaram? Seus caminhos são outros, levante a cabeça e olhe em frente, perceba um novo mundo, onde a maturidade lhe dará segurança! Foi muito bom que tenha estado aqui, porém, com muito choro e lameto deixo você ir, afinal, é para uma boa causa, sua própria vida!
Confio em você caro filhote, sucesso! Você está por conta própria agora.
A vida seguiu por aquela estrada, naquele caminhozinho que começa próximo ao monte cheio de árvores verdes. Com mais vinte e tantos anos você a alcança! Persevere! Já se passaram os dias de viver neste ovo. Atividade, maturidade e conhecimento, é o seu novo nome!
A cidade será outra, as luzes presentes nela também, as lembranças de amigos e amores do passado carregará contigo, elas serão os pilares que sustentarão suas emoções e espírito.
Nunca se esqueça, durante sua bela jornada do quanto nós te amamos e que não te esqueceremos, jamais! Aqui ficará um pouco de sua energia, força e sorriso! Você é, e sempre será especial para todos nós!

Qualquer cansaço, pare para descançar. Porém, não te demore! Te espero ansiosamente no fim da estrada.




Com amor, de seus pais, amigas e amigos, entre esses, eu.