segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

SÍNDROME GEORGE W. BUSH


mundinho complicado!

Coisa terrível é conviver com pessoas em síndrome George W. Bush.

ps1: Síndrome George W. Bush é o nome dado pela psiquiatria para pessoas que
adoram um bode expiatório na explicação de um problema. Seja esse uma tragédia, fim do mundo, final de relacionamento, crises políticas, financeiras, desastres naturais, etc e tal.

Ps2: George W. Bush é um antigo imperador numa Era complicada da raça humana. Na literatura e na História Geral ele é descrito como mestre na arte de acusar alguém. Entre suas frases mais famosas estão: "O perigo está no Afeganistão", "O Iraque tem armas letais", "Não é a poluição que está prejudicando o meio ambiente. São as impurezas em nosso ar e na água que fazem isso” (para não assinar tratados ambientais).

Não há nada pior do que escutar "provavelmente, você foi o culpado por isso..." ou "a culpa é sua" quando você tem certeza que sua ligação com a problemática passa a quilómetros de distância.

Ao ser acusado, começa-se um ciclo letal de veneno... A bandeja de prata já está pronta para receber a cabeça premiada.


Personagens em cena quando alguém é acusado de algo que não fez:
01- Você, eu: "O culpado. Famoso bode expiatório.

02- A pessoa com Síndrome de George W. Bush: Essa já formulou toda uma hipótese que deixa "clara" a sentença do julgamento, ou seja, você é o culpado. Não há argumentação com essa pessoa, o importante é o juízo que fez na própria cabeça.

03- pessoas diretamente ou indiretamente envolvidas: transbordam na face a pergunta que insiste em não se calar "será? será? serás? será?".

04- Aquela famosa "amiga" ou colega de trabalho: sempre está presente para colocar lenhar na fogueira, solta frases do tipo: "Sempre achei ele um tanto assim, ou assado". Segundo O DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) essas pessoas tem potencial para desenvolver ou já ter a síndrome George W. Bush (afinal veneno de cobra na língua é prognóstico).

05- Pessoas imaginárias: Aquelas que você acha que sabem do assunto, quando nem ouviram falar da polémica.

Final da história:
Possibilidade 01- Você não prova inocência.

Possibilidade 02- Você prova que o doente está errado.

Engraçado, mesmo esclarecendo toda história (quando o culpado não é mais culpado) o pedido de desculpas é sempre por cima, raso. É publicada uma pequena nota no finalzinho do jornal (quando isso acontece). Sem falar num punhado de gente, que continuam a acreditar na invenção porque não souberam ou não quiseram saber da resolução do caso.

Em resumo: seu nome está na merda.

Nenhum comentário: