quinta-feira, 25 de setembro de 2008

reflexões




Nem tudo é só um pouco, sempre há mais para se perceber, enxergar, obter. Não sou e sei que você também não é apenas o que se mostra, sempre há um tanto de mistério (ou miss- terio) em nós e nas nossas faces ocultas e intrínsecas. Ninguém é apenas um, todos somos vários. Por mais que qualquer ser humano deixe transparecer mais de si, tudo é mera porção, um décimo do que se pode imaginar, como diz o ditado popular "ninguém conhece ninguém", sempre há mais do mais. Entender que não há como descobrir alguém por inteiro não deve doer, não se deve saber tudo sobre o outro, cada pedaço que compõe o EU pertence a tal subjetividade individual. Somos todos assim, com um certo enigma guardado, com uma carta coringa escondida. Isso é o delicioso sabor de cada um ser cada um. Sempre há de ter a outra face.

Um comentário:

Márcio disse...

Olá, meu caro! Gostei de conhecer seu blog e ver que está gastando um tempinho escrevendo, isso é muito bom.

Sobre o texto, lembrei de uma frase, acho que é de Mark Twain, que diz “Toda pessoa é como a lua: tem sempre uma face oculta que não revela a ninguém”. O curioso é que essa face oculta, muitas vezes, não é revelada nem para o próprio dono.

É por essas e outras que o ser humano é tão fascinante. E a graça em conhecer pessoas está justamente em não conhecer completamente.

Abraço.
Márcio