quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sabe?
Me enganei.
Enganei-me por achar que faria de modo como hoje não faço.

Ingenuidade a gente achar que sabe quem é. Até tão pouco pensei que EU assim faria, quando o tempo mostrou que o EU diferente o fez.
Aqui, nas minhas ações, estão as marcas do tempo, da experiência.


Nunca me esqueço da prepotência de suas palavras "você não será assim". Quem é que sabe o que vamos ser? O que vamos nos tornar?
Hoje, espanto-me ao perceber o quão diferente as coisas podem se tornar. Me inquieta saber que as convicções sobre o futuro não se sustentam.

“Rua, espada nua, boia no céu imensa e amarela, tão redonda a lua, como flutua, vem navegando o azul do firmamento, e no silêncio lento, um trovador, cheio de estrelas...”

Um comentário:

Clédson Miranda disse...

Cara,

Esse seu texto me fez lembrar da guinada que minha vida deu nesses últimos anos, desde quando vim morar em Vitória da Conquista!

É impressionante como somos, de certa forma, até arrogantes em querer ter o controle das diversas situações nas quais nos envolvemos... a vida é muito maior do que nós pensamos e planejamos... e temos a pretensa ilusão de que estamos no controle de tudo!

Quando passo muito tempo sem ver ou falar com algum amigo e este me pergunta como estou, simplesmente respondo: estou cada dia mais velho, mais cheio de gorduras localizadas, mais feio e, se a vida me permitir, cada dia mais feliz! E o resto?!... é lucro!

Abraços ternos, rapaz,
Clédson