quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Transgressor


Foto: Jorge
Graças a Deus!
Hoje sou odiado por alguns.
Mandarei soltar fogos por vários desses olhares atravessados.
Cantarei ao som da minha melhor canção, de felicidade, porque alguém me criticou em minha ausência.
Os meus defeitos antes tão pesados hoje estão como leves penas.
Aquela tediosa perfeição está ficando para trás!
Bom demais poder contrariar.
Ir de encontro a uma opinião que tantas vezes é a da maioria.
Ser da minoria! Oposição! Quase um petista dos anos 80 em alguns momentos.
Dizer para aquele babaca na mesa que ele é um idiota.
Fazer cara de sono para aquela professora chata.
Ser bonzinho para ser mal.
Não precisar rir para fazer a social.
Não dar a balançadinha acertiva com a cabeça para agradar os puritanos.
Contestar aquela "Verdade" que nunca existiu.
Saber que ainda bem, você pensa e idealiza as coisas de formas diferentes!
Não entrar nas regras do jogo. Poder infrigir.
Errar, errar, errar sendo você mesmo. O que você quer.
Ser um humano.
Não uma maquininha projetada para dar as melhores respostas nem posar de amiguinho de todo mundo. Contar nos dedos as amizades de verdade.
Saber que quem te ama gosta de seus defeitos. E você pode gostar dos defeitos de quem ama.
Olhar para trás e perceber o quão legal foi algumas besteiras feitas.
Do quanto se pode rir dos riscos que correu.
E ficar feliz do quanto você pode ser feliz por poder errar.

2 comentários:

Alexandre Alves disse...

Ser imperfeito é uma dádiva, e vivendo a imperfeição conseguimos ver quem realmente aceita o outro em sua totalidade.
Bom texto; passo pelo mesmo processo de "lapidação inversa" hauaahuauah

André disse...

Verdade, quem não aceita o outro como ele é na verdade não ama.
Ama o que idealiza.